sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ilha

Observa em tua volta
O amor está lá
Tão perto e camuflado
Tão intenso e frágil
És responsável pelo que tocas
Daí de beber a quem tem sede
Não esquece tuas origens
Nem o que te fez forte, seguro
O amparo está ao teu lado
Sustentando tua abstração
Sirva-se destas palavras
Alimenta tua alma
Coloca o peso nas costas e segue
Assim tem feito a maioria de nós
Vislumbrando água no deserto
Esquecendo que no final
Somos todos iguais
Apenas ilhas
Em volta de uma multidão 

Veridiana Mota *(BP) 08/04/2016
 

3 METROS ACIMA DO CEÚ - FREDERICO MOCCIA




“Sempre tem um momento em que os caminhos se duplicam. Cada um toma uma direção completamente diferente, pensando que no final os caminhos voltam a se encontrar. Mas conforme você segue em frente, a outra pessoa vai ficando cada vez mais para trás. No final vai ficar tudo bem, você pensa. Mas realmente no final só acontece uma coisa: chega o maldito inverno […] E então você se dá conta de que tudo terminou, de verdade. E então você tenta recordar o momento em que tudo começou e descobre que tudo começou antes do que você imaginava, muito antes. É aí, bem ai nesse momento, quando se dá conta de que as coisas só acontecem uma vez. E por mais que se esforce, nunca voltará a sentir o mesmo e nunca terá a sensação de estar a 3 metros acima do céu.”
3 Metros acima do Céu - Frederico Moccia




Apesar de saber que na realidade seja isso provavelmente o que acontece, não acredito em um amor que morre para sempre, não o amor desses dois (H e Baby). Aguardamos ansiosamente um final feliz para os dois. Talvez porque ainda acreditamos nesse amor que ultrapassa qualquer barreira. Eles merecem esse final e nós também!!!












sexta-feira, 1 de abril de 2016

Pouso



Aguardando a revoada dos pássaros
Ao som de um violino suave
Sentindo o abraço da brisa fria
E o respingar sereno do céu
...
Não me lembro da ultima vez que senti isso
Ou que tenha tido essa sensação estranha da felicidade
Não me lembro da ultima vez que ouvi teu riso relaxado
Nem tão pouco me lembro desse abraço emaranhado
...
Momentos efêmeros do meu dia
Que vem e vão numa celeridade estúpida
Perpassando por entre meus dedos
Instantes, tão sagrado e infinito
...
Instantes que tento eternizar em minha memória
Para não esquecer quem és para mim
Tudo que significas
Todo amor e paixão que ainda nos envolve
...
E quando fecho os olhos, apenas sinto
Viajo no tempo onde tudo começou
E é nos teus braços que pouso toda noite, meu amor!

Veridiana Mota *(BP) 01/04/2016