sexta-feira, 13 de maio de 2016

Perto



Enquanto desnudas a si mesmo
...
Olho dentro da ostra
Além do que deita meus olhos
Além das partículas que respiro
...
Nem tudo é o que parece
Nem todo amor é mortal
Nem toda dor é letal
Nem todo sentimento é real
...
Cada um carrega seu fardo
E esconde suas cicatrizes
Minha vida eu desenho a mão livre
Sem regras, sem cancelas
...
Intenso é tudo que me cerca
Vivo, sinto, respiro
Lamento, me arrependo
Amo o que está aqui
Perto, de perto, repleto

Veridiana Mota *(BP) 13/05/2016