segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Alvo

Ela ressurgiu de antigos guardados
Retirou a poeira do seu corpo cansado
Relembrou dos tempos passados
E sorriu animada

Caneta em punhos
Parece segurar uma arma letal
As palavras desenham
Rabiscam, aspiram
Se encaixam
Um quebra cabeça

Ela sorri novamente
Acredita acertar o alvo
Mero engano
Meio milímetro e teria sito certeira

Sorri mais uma vez
Caneta e papel guardados
Outro dia quem sabe “a sorte”
A deixa na mira outra vez

Veridiana Mota
22/09/2014 12:35

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