terça-feira, 20 de novembro de 2012

Em algum lugar do passado: Escritos guardados!

Janela

Ultimamente os dias estão passando lentamente
E eu estou solta como folha ao vento
Sem nenhuma direção
Estou vazia
E o meu coração está preso em suas mãos
Sufocado, esmagado
Da janela vejo seu sorriso
Seu perfume invade meu quarto toda manhã
Como uma mágica
Não consigo ver com o coração
Porque a dor e a loucura
Cegaram minha alma
Você pode me salvar
Mas eu tenho meu orgulho
Da janela eu vejo seus olhos
É neles que eu me perco
E não importa o quão distante você esteja
Porque inexplicavelmente
Te sinto aqui
Na minha pele

Veridiana Mota
(Em algum lugar do passado)


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